Acidez no suco gástrico pode aumentar em decorrência do estresse e potencializar desconfortos
O refluxo gastroesofágico está presente na vida das pessoas, de forma geral, já que esse controle é feito por uma válvula, o esfíncter inferior do esôfago.
Porém, a doença se dá quando há a saída do ácido do estômago para o esôfago, causando bastante desconforto.
As pessoas que a desenvolvem possuem alterações, seja na própria acidez do suco gástrico, uma hipotonia da válvula, que significa um enfraquecimento muscular dessa estrutura, ou uma hérnia de hiato, por exemplo.
Quais os principais sintomas de refluxo?
De acordo com médicos especialistas, entre os principais sintomas da doença estão a sensação de queimação retroesternal (boca do estômago), dor, desconforto, pigarro, tosse seca e volta do ácido até a garganta. Em casos extremos e mais graves, também constatamos engasgos noturnos, com dor no peito, simulando um infarto.
Além disso, os mesmos explicam que o estresse é uma resposta fisiológica e comportamental normal a algo que aconteceu ou está para acontecer, provocando sensação de alerta, ameaça, perigo, ou que, de alguma forma, perturba o equilíbrio.
Tais reações, apesar de serem normais, se acontecerem em um nível muito alto ou contínuo, podem chegar a prejudicar a saúde do ser humano, afetando diretamente o humor, a produtividade, os relacionamentos em todas as esferas e a qualidade de vida em geral.
Os sintomas de refluxo podem ser intensificados em pessoas estressadas, principalmente por fatores comportamentais, como o fato de não manterem bons hábitos alimentares
Além disso, indivíduos em exaustão geralmente também são ansiosos. Dessa forma, esses consequentemente não se alimentam direito e pulam refeições, aumentando a produção de ácido no estômago.
Contudo, médicos especialistas ressaltam que o esgotamento não é um gatilho para o desenvolvimento da doença.
Afinal, a condição é desencadeada por um conjunto de situações e, não necessariamente, emocionais.
O refluxo é uma doença comportamental e, por isso, com o estabelecimento de bons hábitos alimentares é possível atingir o controle e a estabilização dele
Consequentemente, para realizar isso, é fundamental a mudança de hábitos e comportamentos, como se alimentar várias vezes ao dia, evitar refeições noturnas e ter uma boa mastigação.
Sem contar as orientações nutricionais que envolvem evitar álcool, café, frituras, visto que são fatores intimamente ligados ao estresse.
Para quem sofre de ansiedade e estresse, por exemplo, é altamente recomendável que também não faça o consumo dessas substâncias.
Quanto às orientações de tratamento de refluxo, é importante a realização de exames específicos
Dentre eles, temos a endoscopia, manometria e phmetria para saber a causa da doença, assim, indicar a forma mais adequada para amenizar os sintomas.
Caso as causas sejam exclusivamente comportamentais, como as agravadas pelo estresse, é possível controlar as crises e os desconfortos em um período que varia de 4 a 8 semanas.
Contudo, existem quadros mais graves, como hipotonia do esfíncter inferior do esôfago ou a presença de hérnia de hiato, que exige outros tratamentos.
Além da parte clínica, hoje temos modalidades endoscópicas, como radiofrequência, fundoplicatura por videolaparoscopia ou o Esophyx, dispositivo implantado na região entre estômago e esôfago para a resolução do problema.
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