
Por Manoela Messias, da Comunicação Sem Fronteiras
Emagrecer não é e nunca foi tarefa fácil. Por isso muitas pessoas que sofrem com a obesidade ou mesmo aquelas que só querem perder os quilos a mais são facilmente seduzidas por dietas que prometem resultados rápidos e milagrosos.
Mas esses “milagres” do emagrecimento não resolvem o grande dilema de quem quer entrar em forma: não voltar a engordar e manter o peso ideal.
Segundo a grande maioria dos especialistas, o desafio de quem quer emagrecer, seja qual for o processo de emagrecimento utilizado, não é necessariamente perder os quilos a mais, mas sim manter-se magro.
Para resolver o problema a solução é o emagrecimento saudável. O termo designa um conjunto de ações e tratamentos que conduzem o paciente a uma completa e ampla reeducação. Isso garantirá resultados efetivos, duradouros e de forma saudável.
Para a psicóloga clínica Lorena Dias, “o ato de emagrecer só existe se a pessoa tiver consciência do que pensa, do que sente e se ela souber claramente porque come em excesso ou compulsivamente”.
Por isso, pessoas que buscam recursos como o uso do balão intragástrico ajustável, são submetidos a consultas com outros especialistas. Como psicólogos e nutricionistas, para obter um maior sucesso.
Segundo Lorena Dias, a necessidade desse atendimento multidisciplinar é para que o tratamento tenha o resultado efetivo, respeitando-se as diferenças de biotipo, psicológicas e rotina de cada indivíduo.
Válvula
A especialista lembra que o atendimento psicológico, por exemplo, é fundamental nesse trabalho de reeducação do paciente. Além disso, ajudará na manutenção de seu peso, após o emagrecimento. “A raiz do problema é identificar quais são os pensamentos sabotadores desse processo. Que estão influenciando as nossas emoções, comportamento e decisões”, conta.
A psicóloga afirma que no caso das pessoas obesas, atos inconscientes acabam atrapalhando as medidas de emagrecimento. “Para os obesos, a comida se torna, muitas vezes, uma válvula de escape para as frustrações e os problemas comuns. Isso ocorre por não terem consciência das suas emoções e dos motivos que os levam a se alimentarem compulsivamente”, esclarece Lorena.